Novas pontes no Lago Paranoá: o futuro do tráfego no DF ganha forma
Imagine o Lago Paranoá se transformando em um hub de mobilidade moderna, com pontes que não só conectam bairros, mas aliviam o caos diário das ruas de Brasília. Em uma entrevista recente, o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro, revelou detalhes sobre dois projetos ambiciosos: a quarta ponte do Lago Paranoá, que ligará o final do Lago Sul à Ermida Dom Bosco na QI 28, e outra na barragem do lago. A primeira contará com quatro faixas, incluindo três para veículos gerais e uma exclusiva para BRT, conectando-se ao Jardim Botânico, além de uma faixa para ônibus rumo a São Sebastião e DF-140. Já a ponte da barragem visa melhorar a circulação, especialmente para moradores do Paranoá, restringindo veículos pesados e aumentando a segurança. Com estudos em fase final, a licitação para a barragem deve sair ainda este ano pelo DER, enquanto a quarta ponte tem projeto previsto para dezembro, com licitação no início de 2026 e conclusão em dois a três anos.
Enquanto isso, as transformações não param por aí, com obras na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) prometendo fluidez e inovação. Casimiro destacou a finalização da proteção da passarela perto da Octogonal para novembro, liberando fluxo ao Setor Policial Militar, e a entrega de 11 viadutos com retornos em desnível para eliminar semáforos e conversões, incluindo pista exclusiva para ônibus. As passagens subterrâneas, pensadas para o acesso ao Sudoeste, foram projetadas com abertura ampla e linha reta para melhor iluminação e visibilidade, em parceria com a Seduh e o Iphan, respondendo a preocupações com segurança. Na W3 Norte, o foco está na requalificação das calçadas nas 700 Norte, com acessibilidade, estacionamentos e paisagismo para um ambiente mais agradável, replicando o sucesso da W3 Sul.
Em regiões como Sol Nascente e Vicente Pires, o progresso é palpável: a drenagem no Sol Nascente está concluída, com oito ruas aguardando asfalto para resistir às chuvas, e planos para calçadas, ciclovias e paisagismo no próximo ano. Em Vicente Pires, 90% das obras estão prontas, com ligações de drenagem pendentes devido a adutoras da Caesb, mas o fim está próximo. Esses projetos pintam um DF mais conectado e eficiente, onde o dia a dia dos jovens pode fluir sem os velhos entraves do trânsito.
Share this content:
Deixe uma resposta